terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um Natal amigo do Ambiente






As 24 renas do Pai Natal
Painel feito pelos alunos do 2º ano Turma B reutilizando sacos de prendas de papel. O focinho de cada rena é feito com o contorno do pé de cada criança e as hastes da rena são feitas com o contorno das mãos de cada criança.







Árvore de Natal feita pelos alunos que frequentam as Atividades de Enriquecimento Curricular com a professora de Expressão Plástica /Dramática.
Esta árvore de Natal foi feita com a reutilização de rolhas.









domingo, 5 de dezembro de 2010

Histórias com a ajuda dos nossos pais

A minhoca e as alfaces do dono Zé.



Era uma vez uma minhoca que morava na terra da quinta do Sr. Zé.


Um dia o Sr. Zé foi à sua horta e viu que as suas alfaces estavam todas comidas. Nem queria acreditar no que estava a ver. As alfaces que tanto trabalho lhe tinham dado a semear e que ele tanto desejava provar tinham desaparecido!


De repente, o Sr. Zé ouviu um barulho como se alguém estivesse a mastigar…Era a minhoquinha que estava a deliciar-se com a última folha da alface!


- Com que então foste tu que comeste as minhas alfaces! - disse o Sr. Zé.


-E que deliciosas que são! Está de parabéns! - disse a minhoquinha.


- Não me importo de partilhar, mas comeres tudo sem me deixar nem uma não está nada certo !!! – respondeu o Sr. Zé, nada satisfeito com tão insensível minhoquinha;


- Vou ter que semear tudo outra vez e já não tenho adubo!


- Eu sei fazer composto! - disse a minhoquinha.


- O que é esse “composto”? – perguntou o Sr. Zé.


- É o aproveitamento de resíduos “verdes” para serem transformados em adubo! Além de protegermos o ambiente, pois produzimos menos lixo, o adubo produzido contribui para que os produtos da horta sejam mais saudáveis e livres de químicos! – explicou a minhoquinha.


- Parece-me uma excelente ideia! - disse o Sr. Zé entusiasmado.


Com a ajuda da minhoquinha, o Sr. Zé recolheu folhas, galhos secos e restos de cascas da hortaliça que não se comiam. Construíram um compostor e nele colocaram o que tinham recolhido. Passado algum tempo, a minhoquinha que era muito esperta e sabia muitas coisas sobre a compostagem, disse ao Sr. Zé que estava na hora de semearem novamente as alfaces pois o composto esta pronto!


E assim fizeram. Com a ajuda da minhoquinha o Sr. Zé semeou mais alfaces, que cresceram rapidamente, deixando os nossos amigos muito satisfeitos!


- Agora já temos alfaces para nos deliciarmos novamente, mas desta vez vamos partilhar, certo? – perguntou a minhoquinha.


- Mas claro que sim, afinal somos uma equipa fantástica, não achas?


Vitória, vitória, acabou-se a história!




Trabalho elaborado pelo Ivo Turma D

A raposa ambiciosa





Era uma vez uma raposa que queria comer coelhos, porque era o seu prato favorito.


Mas só havia coelhos na quinta do sr.João. Então uma noite resolveu ir lá e roubar três coelhos.


A raposa esperou que o Sr. João fosse dormir e… zás! Atacou três coelhos bem gordinhos.


A raposa ficou tão deliciada que resolveu ir roubar o resto dos coelhos.


Mas quando ia para atacar outra vez, o Sr. João ouviu barulho e foi ver o que se passava. Viu a raposa e disse:


- Com que então és tu que me andas a roubar os coelhos!


O Sr. João ficou tão zangado que a matou e arrancou a pele para fazer um casaco de pele.


Quem tudo quer, tudo perde.


Vitória, vitória e acabou-se a história.


Laura Tomás de Almeida Turma D



O raposo e o lobo

Havia, em tempos que já lá vão, um lobo que andava desgostoso da sua vida e um raposo que andava feliz da sua vida! E disse o lobo ao raposo:

- Caro amigo, não sei que sorte é a minha! Só lá de vez em quando é que consigo apanhar um galo velho, ou uma galinha gorda, ou um franganote distraído! Coisa pouca para o meu dente!

O raposo admirou-se:

- E então, compadre lobo, isso não lhe chega?!

Tornou o lobo:

- Não chega, não, caro amigo! É que eu ando intrigado com a tua sorte, bem melhor que a minha! Já te vi com belas ovelhas pelos dentes, e cabras e cordeirinhos novos e tenros… Como é que fazes para agarrar tais presas?!

O raposo começou a rir e explicou:

- Tenho manhas que já o meu avô ensinou ao meu pai, e o meu pai me ensinou a mim!

O lobo tanto lhe pediu, tanto lhe pediu, que o raposo aceitou ensinar ao lobo tudo o que sabia das artes e manhas de caçar presa que se visse!

E disse o raposo para o lobo:

- Olha, compadre lobo, encaixa-te aí na pele do meu irmão que morreu na semana passada, para julgarem que tu também és um raposo! Assim vestido, já os cães dos rebanhos não se chegam a ti!

O lobo passou dias e dias a treinar maneiras de bem caçar, e já se sentia capaz de belas caçadas junto do raposo que fora seu mestre. E disse-lhe:

- Muito te agradeço tudo o que me ensinaste, amigo raposo. Agora só falta passarmos à prática!

Esse dia não tardou a chegar.

Ao aproximar-se um grande rebanho, atacou por um lado o raposo, e por outro lado o lobo vestido de pele de raposo.

Os cães fugiram, cheios de medo, e o rebanho parou, assustado! Até os pastores desataram a correr dali para fora, com receio dos dois raposos…

De repente, todo o rebanho criou forças e se afastou daquele lugar, correndo. Apenas uma ovelha ficou ali, sozinha, indefesa, à inteira mercê de lobo! E o lobo não perdeu tempo e correu sobre ela, agarrando-a pelo pescoço.

Nesse preciso momento, eis que ele ouve ali pertinho um galo a cantar! Esquece a ovelha, larga a pele de raposo que levava vestida e corre, corre, corre, a ver se consegue apanhar o galo!...

Bem… não há nada a fazer!

Na primeira ocasião

Despe o lobo a pele alheia,

Volta à sua condição.

 Marta Turma D



As alfaces e o caracol

Era uma vez, uma alface que foi comida por um caracol.Este caracol era muito comilão.

E um dia a dona Matilde começou a ficar preocupada e disse:

-Que raio se passa com a minha horta?

Cada dia, cada noite o caracol ia sempre comer aquelas belas alfaces.

Mas um dia a dona Matilde apanhou o caracol. Quando foi ver as suas alfaces este já as tinha comido todas.

A dona Matilde ficou tão zangada que apanhou o caracol e levou-o para o lago dos patos.

E o caracol disse assim:

-Por favor não me comam! Eu prometo que não como mais alfaces.

E os patos responderam:

-Esta bem qua qua .

E o caracol viveu feliz. E a dona Matilde também com as suas alfaces a crescer na horta. Vitória acabou-se esta história.

Margarida Turma D


A bruxa Grunilda


No meio do bosque vive a bruxa Grunilda.

É assim chamada porque está sempre a grunhir por tudo e por nada, ainda que no fundo tenha um bom coração.

Do que ela mais gosta é de fazer magia e poções mágicas.

Certo dia, enquanto caminhava pelo bosque, Grunilda reparou no coelho João que vinha a correr muito aflito .

Ao ver a Grunilda começou a gritar:

- Grunilda, Grunilda, vem depressa, pois o urso está muito doente!

- Vou a todo a vapor! – gritou Grunilda.

Pegou na sua vassoura e voou a toda a velocidade.

Poucos minutos depois chegou ao local onde estava o urso.

-Já estou mesmo a ver o que fez este gordo! – gruniu a bruxa.

-Empanturrou – se de mel!

-Sinto – me mal! Sinto – me muito mal! – urrava o urso.

-Tens uma indigestão! Vou levar – te agora mesmo para a minha casa e vais já para a cama! Tens de estar uma semana sem comer.

Lá foi o urso para a casa da Grunilde.

O pobre urso esteve sete dias na cama sem comer!

Nesses sete dias o coelho João foi à casa da Grunilde visitar o urso.

O urso lamentava – se de não comer, tinha tanta fome que ouvia o seu estômago a fazer barulho.

O coelho tinha tanta pena do urso que pediu á Grunilda para fazer uma surpresa.

A Grunilda e o coelho João fizeram um grande bolo .

O urso quando viu o bolo ficou tão feliz que logo o atacou!

 Pedro O. Turma D

As nossas histórias assustadoras

Uma História Assustadora!


Observa o cenário onde vai começar a tua (sim, tua, porque vai ser inventada por ti) história Assustadora…
Usa o maior número de palavras (ou da sua família) da lista aqui apresentada:

gélido (adj.)
jeitoso (adj.)                              
giratório(adj.)
gigantesco(adj)
gelatina (n.f.)
gelosia (n.f.)
gengiva(n.f.)
genica (n.f.)
geringonça(n.f)
geração (n.f.)
giba (n.f.)
jibóia (n.f.)
geógrafo (n.m.)
gesso (n.m.)
giz (n.m.)
giradiscos(n.m)
jejum (n.m.)
gesto (n.m.)
jipe (n.m.)

À Procura do Diamante


Numa noite muito gélida, via-se uma gigantesca casa, assustadora…lá vivia uma jibóia muito grande e que estava em jejum. Um geógrafo, todo artilhado, chegou, com a sua mulher jeitosa, no seu jipe, para encontrar um diamante que pertencera ao seu avô. Este tinha passado de geração em geração, mas perdera-se algures por aquela zona.


Entraram na casa e encontraram sangue no chão ao pé de uma mesa giratória. Mais à frente, estava uma perna engessada, no meio do caminho. Entraram numa sala muito grande e, ao fundo, encontraram muitas geringonças, destacando-se um boneco que disse:


-Vão morrer! O diamante está guardado por uma grande jibóia…


Eles ficaram muito assustados mas queriam mesmo o diamante.


De repente, “BUM! ”… Um cano tinha rebentado e de lá de dentro saltou uma jibóia.


Esconderam-se logo, cheios de medo, mas, como o geógrafo queria mesmo o diamante, resolveu ir atrás da jibóia. Esta viu o homem e preparava-se para o comer, quando aparece a mulher e espeta-lhe uma faca no corpo. O homem pegou logo na arma e mandou-lhe muitos tiros até ela morrer.


Encontraram o diamante na boca da jibóia e, depois, fugiram o mais rápido possível daquela casa assustadora, contentes por terem o diamante com eles.



Rafael, 4ºE

 
PARTIDAS ASSUSTADORAS




Joana vivia com a sua família numa casa gigantesca situada no alto de uma colina. Joana era uma menina com muita genica e corajosa e, por isso, conhecia todos os cantos e geringonças que a sua casa tinha. O seu passatempo preferido era pregar partidas assustadoras à sua irmã mais nova, a Gabriela, que simplesmente detestava esse tipo de brincadeiras.


Numa noite gélida, Gabriela decidiu que era a sua vez de assustar Joana. Estavam sozinhas em casa, porque os seus pais tinham saído no jipe para um encontro entre colegas da sua geração.


Tudo aconteceu quando, nessa noite, Gabriela encontrou na porta do seu quarto um texto escrito a giz a pedir que ela colocasse o giradiscos a funcionar, pois tinha uma mensagem lá gravada.


Gabriela desconfiou logo de Joana e, por isso, decidiu fingir que estava muito assustada. Pediu então que a acompanhasse. Joana, pensando que se ia divertir, aceitou e foi com a irmã.


Quando Gabriela se aproximou do giradiscos, tentou pô-lo a funcionar, mas não conseguiu. Pediu ajuda à Joana, que, com toda a genica e num gesto rápido, abriu a tampa do giradiscos. Logo soltou um grito estrondoso de susto, porque saltou de lá a grandiosa jiboia de plástico que Gabriela lá colocara antes de chamar Joana.


Gabriela ria-se a bom rir e toda a sua gengiva era visível!


Nisto…, um som estranho despertou a atenção das irmãs, que logo se agarraram uma à outra. Pareciam estátuas de gesso em movimento. Eram figuras assustadoras, todas elas com uma grande giba, o que deixou as irmãs ainda mais arrepiadas de medo.


As figuras aproximaram-se e, num movimento giratório, rodearam as duas irmãs que logo perceberam, pelas risadas jeitosas, que eram os seus pais e os seus colegas todos disfarçados.


Era noite de HALLOWEEN, noite de pregar partidas assustadoras!


Gabriela Nunes 4º Ano Turma E