A minhoca e as alfaces do dono Zé.
Era uma vez uma minhoca que morava na terra da quinta do Sr. Zé.
Um dia o Sr. Zé foi à sua horta e viu que as suas alfaces estavam todas comidas. Nem queria acreditar no que estava a ver. As alfaces que tanto trabalho lhe tinham dado a semear e que ele tanto desejava provar tinham desaparecido!
De repente, o Sr. Zé ouviu um barulho como se alguém estivesse a mastigar…Era a minhoquinha que estava a deliciar-se com a última folha da alface!
- Com que então foste tu que comeste as minhas alfaces! - disse o Sr. Zé.
-E que deliciosas que são! Está de parabéns! - disse a minhoquinha.
- Não me importo de partilhar, mas comeres tudo sem me deixar nem uma não está nada certo !!! – respondeu o Sr. Zé, nada satisfeito com tão insensível minhoquinha;
- Vou ter que semear tudo outra vez e já não tenho adubo!
- Eu sei fazer composto! - disse a minhoquinha.
- O que é esse “composto”? – perguntou o Sr. Zé.
- É o aproveitamento de resíduos “verdes” para serem transformados em adubo! Além de protegermos o ambiente, pois produzimos menos lixo, o adubo produzido contribui para que os produtos da horta sejam mais saudáveis e livres de químicos! – explicou a minhoquinha.
- Parece-me uma excelente ideia! - disse o Sr. Zé entusiasmado.
Com a ajuda da minhoquinha, o Sr. Zé recolheu folhas, galhos secos e restos de cascas da hortaliça que não se comiam. Construíram um compostor e nele colocaram o que tinham recolhido. Passado algum tempo, a minhoquinha que era muito esperta e sabia muitas coisas sobre a compostagem, disse ao Sr. Zé que estava na hora de semearem novamente as alfaces pois o composto esta pronto!
E assim fizeram. Com a ajuda da minhoquinha o Sr. Zé semeou mais alfaces, que cresceram rapidamente, deixando os nossos amigos muito satisfeitos!
- Agora já temos alfaces para nos deliciarmos novamente, mas desta vez vamos partilhar, certo? – perguntou a minhoquinha.
- Mas claro que sim, afinal somos uma equipa fantástica, não achas?
Vitória, vitória, acabou-se a história!
Trabalho elaborado pelo Ivo Turma D
A raposa ambiciosa
Era uma vez uma raposa que queria comer coelhos, porque era o seu prato favorito.
Mas só havia coelhos na quinta do sr.João. Então uma noite resolveu ir lá e roubar três coelhos.
A raposa esperou que o Sr. João fosse dormir e… zás! Atacou três coelhos bem gordinhos.
A raposa ficou tão deliciada que resolveu ir roubar o resto dos coelhos.
Mas quando ia para atacar outra vez, o Sr. João ouviu barulho e foi ver o que se passava. Viu a raposa e disse:
- Com que então és tu que me andas a roubar os coelhos!
O Sr. João ficou tão zangado que a matou e arrancou a pele para fazer um casaco de pele.
Quem tudo quer, tudo perde.
Vitória, vitória e acabou-se a história.
Laura Tomás de Almeida Turma D
O raposo e o lobo
Havia, em tempos que já lá vão, um lobo que andava desgostoso da sua vida e um raposo que andava feliz da sua vida! E disse o lobo ao raposo:
- Caro amigo, não sei que sorte é a minha! Só lá de vez em quando é que consigo apanhar um galo velho, ou uma galinha gorda, ou um franganote distraído! Coisa pouca para o meu dente!
O raposo admirou-se:
- E então, compadre lobo, isso não lhe chega?!
Tornou o lobo:
- Não chega, não, caro amigo! É que eu ando intrigado com a tua sorte, bem melhor que a minha! Já te vi com belas ovelhas pelos dentes, e cabras e cordeirinhos novos e tenros… Como é que fazes para agarrar tais presas?!
O raposo começou a rir e explicou:
- Tenho manhas que já o meu avô ensinou ao meu pai, e o meu pai me ensinou a mim!
O lobo tanto lhe pediu, tanto lhe pediu, que o raposo aceitou ensinar ao lobo tudo o que sabia das artes e manhas de caçar presa que se visse!
E disse o raposo para o lobo:
- Olha, compadre lobo, encaixa-te aí na pele do meu irmão que morreu na semana passada, para julgarem que tu também és um raposo! Assim vestido, já os cães dos rebanhos não se chegam a ti!
O lobo passou dias e dias a treinar maneiras de bem caçar, e já se sentia capaz de belas caçadas junto do raposo que fora seu mestre. E disse-lhe:
- Muito te agradeço tudo o que me ensinaste, amigo raposo. Agora só falta passarmos à prática!
Esse dia não tardou a chegar.
Ao aproximar-se um grande rebanho, atacou por um lado o raposo, e por outro lado o lobo vestido de pele de raposo.
Os cães fugiram, cheios de medo, e o rebanho parou, assustado! Até os pastores desataram a correr dali para fora, com receio dos dois raposos…
De repente, todo o rebanho criou forças e se afastou daquele lugar, correndo. Apenas uma ovelha ficou ali, sozinha, indefesa, à inteira mercê de lobo! E o lobo não perdeu tempo e correu sobre ela, agarrando-a pelo pescoço.
Nesse preciso momento, eis que ele ouve ali pertinho um galo a cantar! Esquece a ovelha, larga a pele de raposo que levava vestida e corre, corre, corre, a ver se consegue apanhar o galo!...
Bem… não há nada a fazer!
Na primeira ocasião
Despe o lobo a pele alheia,
Volta à sua condição.
Marta Turma D
As alfaces e o caracol
Era uma vez, uma alface que foi comida por um caracol.Este caracol era muito comilão.
E um dia a dona Matilde começou a ficar preocupada e disse:
-Que raio se passa com a minha horta?
Cada dia, cada noite o caracol ia sempre comer aquelas belas alfaces.
Mas um dia a dona Matilde apanhou o caracol. Quando foi ver as suas alfaces este já as tinha comido todas.
A dona Matilde ficou tão zangada que apanhou o caracol e levou-o para o lago dos patos.
E o caracol disse assim:
-Por favor não me comam! Eu prometo que não como mais alfaces.
E os patos responderam:
-Esta bem qua qua .
E o caracol viveu feliz. E a dona Matilde também com as suas alfaces a crescer na horta. Vitória acabou-se esta história.
Margarida Turma D
A bruxa Grunilda
No meio do bosque vive a bruxa Grunilda.
É assim chamada porque está sempre a grunhir por tudo e por nada, ainda que no fundo tenha um bom coração.
Do que ela mais gosta é de fazer magia e poções mágicas.
Certo dia, enquanto caminhava pelo bosque, Grunilda reparou no coelho João que vinha a correr muito aflito .
Ao ver a Grunilda começou a gritar:
- Grunilda, Grunilda, vem depressa, pois o urso está muito doente!
- Vou a todo a vapor! – gritou Grunilda.
Pegou na sua vassoura e voou a toda a velocidade.
Poucos minutos depois chegou ao local onde estava o urso.
-Já estou mesmo a ver o que fez este gordo! – gruniu a bruxa.
-Empanturrou – se de mel!
-Sinto – me mal! Sinto – me muito mal! – urrava o urso.
-Tens uma indigestão! Vou levar – te agora mesmo para a minha casa e vais já para a cama! Tens de estar uma semana sem comer.
Lá foi o urso para a casa da Grunilde.
O pobre urso esteve sete dias na cama sem comer!
Nesses sete dias o coelho João foi à casa da Grunilde visitar o urso.
O urso lamentava – se de não comer, tinha tanta fome que ouvia o seu estômago a fazer barulho.
O coelho tinha tanta pena do urso que pediu á Grunilda para fazer uma surpresa.
A Grunilda e o coelho João fizeram um grande bolo .
O urso quando viu o bolo ficou tão feliz que logo o atacou!
Pedro O. Turma D